O Farrapos trouxe, no juvenil, um selecionado, contando também com atletas do Serra, Novo Hamburgo e Guaíba. Fisicamente mais imponentes, o time adversário soube explorar essa característica em seu estilo de jogo. O confronto foi marcado por disputas físicas intensas, com tackles duros e sequências longas de jogo, algumas ultrapassando dois minutos e repletas de rucks.

Nossa equipe conseguiu se destacar pela continuidade, um aspecto que temos trabalhado para consolidar como parte da nossa identidade. A linha veloz fez a diferença, com bons passes e carregadas incisivas. No entanto, a falta de profundidade comprometeu o ritmo da partida, tornando o jogo mais lento do que poderia ser e dificultando o aproveitamento das oportunidades criadas.

O jogo terminou com quatro tries para nossa equipe, marcados por Francisco (2x), Igor e Cauê, contra dois tries do adversário. Nossa leitura prévia da partida foi um diferencial, permitindo identificar os melhores momentos para atacar. Soubemos explorar bem os penais, cobrando rapidamente e pegando o adversário em posição de impedimento. Ainda assim, a impaciência foi um ponto negativo: mesmo com superioridade numérica durante boa parte da partida, não conseguimos tirar o melhor proveito dessa vantagem. Muitas corridas priorizaram o meio do campo em vez de buscar os espaços disponíveis nas laterais.

O destaque da partida vai para Rudá, pelas assistências precisas e tackles potentes, e para Igor, que conseguiu importantes quebras de linha, avançando com qualidade.